Archive for the ‘interracial relationships’ Category

Interracial marriage, part 4/Casamento interracial, parte 4

January 16, 2009

Sometimes when I express my opinion of interracial relationships, people get the wrong idea. The purpose of writing about this topic is simply to express some things that I have noticed about these types of relationships. As much as people would like to simply say interracial relationships will end racism, the facts proven that this is not true. I have noticed that even when couples get together across the race line, there sometimes still exist power struggles.

For example, many years ago there was a Brazilian soap opera that featured black actress Maria Ceiça as a woman involved in an interracial relationship. Her white husband in the soap opera didn’t want to have children with her because he was scared of the possibility that his children might appear to be black. When the couple finally had a child, in typical Brazilian fashion, the child was born with pale skin and blond hair. This scenario is typical because the racist dream of Brazil’s elite has been to slowly whiten the population at least since the abolition of slavery in 1888.

Other studies reveal that when a child is born in Brazil, many families express the idea that a child is lucky when he or she is born with European features but will have a hard life if he or she is born with features that denote African ancestry. As writer bell hooks has noted, this is typical of African-Americans also. I remember a few years ago, one of my cousins explained the pride she felt when her first daughter was born with light brown skin. On the other hand, she described her second daughter, who was born with darker skin, as a monkey.

As I wrote in my previous post, interracial marriage does not represent the end of racism. For instance, although I haven’t done any official research, several years ago I discovered another clue that there are power struggles within interracial marriages that produce children. Since the mid 1990s, many mixed race men who have white mothers have shared with me the fact that their mothers insist that they don’t date or marry black women. So although a white woman marries or has a child with a black man, some white women apparently think of themselves as being superior to black women.

It is also true that many white parents try to give their mixed race children the priviledge of whiteness in order that their children may be accepted as being better than “regular” black children. I have known several incidents where a biracial child is told by their white parent that when they experience racism, they should tell people that their mother is white.
Many Americans and Brazilians ask why Barack Obama calls himself black instead of mixed race. Obama explained his choice of identity perfectly. Although his mother was a white woman, the world sees him and treats like a black man. Although Brazilians always claim that racism doesn’t exist or occurs far less than in the EUA, the fact is it is dependent upon if the appearance of a mixed race person is closer to Europe or Africa.
In Brazil, because the middle class is overwhelmingly white, when black people achieve middle class status, there are usually very few black people in their neighborhoods or social circles, thus many end up marrying whites. Because of the continuous mixture of middle class blacks with whites, the association of whiteness and wealth and blackness and poverty remains the same. For this reason, many whites claim that the existence interracial marriages signify the inexistence of racism. I disagree. In the middle classes, when blacks marry whites, two or three generations in the future, the appearance of their family becomes white. In my view, this is not the inexistence of racism; it is a situation where whites know that white supremacy and domination will never be challenged by black middle-class ascension.
It is also true that many whites who are married to blacks or other minorities seem to believe that the race issue suddenly disappears simply because they are married to a non-white person. This is one of the main problems that need to be discussed. I have heard many white women complain that when their children choose a black identity or identify with black culture, they (white women) feel as if they don’t exist. My response? The power structures of American and Brazilian societies are dominated by whites. When a white person decides to marry and/or have children with non-white people, he or she should understand that unless his or her child appears to be white, that child will be considered non-white by society. If that white person cannot accept the racial hierarchy, maybe they should not marry and have children with non-whites. The intent should be to destroy racial classification and thus racial hierarchy. If a white person only wants to fight for their particular child to not be classified as black, their true interest is not really racial equality but rather an alteration of the racial hierarchy with “regular” black people remaining on the bottom.

Às vezes quando eu expresso a minha opinião sobre relacionamentos interraciais, as pessoas têm a ideia errada. O propósito de escrever sobre este tópico é simplesmente para expressar algumas coisas que tenho notado sobre esses tipos de relações. Tanto quanto as pessoas gostariam de simplesmente dizer relacionamentos interraciais acabarão o racismo, os fatos provados que isso não é verdade. Tenho notado que mesmo quando pessoas se reúnem no outro lado da linha de raça, ás vezes ainda existem as lutas de poder.

Por exemplo, muitos anos atrás, houve uma novela brasileira que apresentou atriz negra Maria Ceiça como uma mulher envolvida em um relacionamento interracial. Seu marido branco na novela não quer ter filhos com ela porque estava com medo da possibilidade de que seus filhos pareceia ser negro. Finalmente, quando o casal teve um filho, em típica moda brasileira, a criança nasceu com a pele pálida e cabelos loiros. Este cenário é típico porque o sonho racista da elite brasileira tinha sido o lento embranquecimento da população pelo menos desde a abolição da escravidão em 1888.
Outros estudos revelam que quando uma criança nasceu no Brasil, muitas famílias expressa a ideia de que uma criança é sortuda quando ele ou ela nasceu com características Europeias, mas terá uma vida dura se ele ou ela nasceu com características que denotam ascendência africana. Como escritor Bell Hooks notou, isso é típico de afro-americanos também. Eu me lembro há alguns anos, um dos meus primas explicou o orgulho que ela sentiu quando sua primeira filha nasceu com a pele morena clara. No outro lado, ela descreveu sua segunda filha, que nasceu com a pele mais escura, como um macaca.
Como escrevi no meu post anterior, casamento interracial não significa o fim do racismo. Por exemplo, embora eu não tenho feito qualquer pesquisa oficial, alguns anos atrás eu descobri mais uma dica de que existe uma luta de poder dentro dos casamentos interraciais que produzem crianças. Desde meados da década dos 1990, homens mulatos que têm brancas mães têm partilhado comigo o fato que as suas mães insistem que eles não namorar ou casar com as mulheres negras. Assim, embora uma mulher branca casar ou ter um filho/a com um homem negro, algumas mulheres brancas parece pensar de si mesmos como sendo superior às mulheres negras.

Também é verdade que muitos pais brancos tentam dar aos seus filhos mulatos o privilégio de brancura para que seus filhos podem ser aceitados como sendo melhores do que crianças negras “regulares”. Tenho conhecido vários incidentes em que uma criança biracial é contada por sua mãe branca que quando ele/ela vivem racismo, ele/ela deve informar as pessoas de que sua mãe é branca.

Muitos americanos e brasileiros perguntar porque é que Barack Obama se chamar de negro em vez de mestiço. Obama explicou a sua escolha de identidade perfeitamente. Embora sua mãe era uma mulher branca, o mundo vê e trata-lo como um homem negro. Embora os brasileiros sempre afirmam que o racismo não existe, ou que há muito menos no Brasil do que nos EUA, o fato é que é dependente de se a aparência de uma pessoa mestiça é mais perto de Europa ou mais perto de África.

No Brasil, porque a classe média é predominantemente branca, quando os negros atingim a status de classe média, normalmente existem muito poucos negros nos seus bairros ou círculos sociais, assim, muitos acabam por casar com brancos. Devido à contínua mistura de brancos com negros da classe média, a associação de brancura com riqueza e pobreza com negrume continua a ser a mesma. Por esta razão, muitos brancos afirmam que a existência dos casamentos interraciais significar a inexistência do racismo. Eu discordo. Nas classes médias, quando negros casam-se com brancos, dois ou três gerações no futuro, a aparência da suas famílias tornam-se branco. Na minha opinião, esta não é a inexistência de racismo; é uma situação em que brancos sabem que supremacia e dominação branca nunca será desafiado pela ascensão dos negros na classe média.

Também é verdade que muitos brancos que são casadas com negros ou outras minorias parecem acreditar que a questão racial de repente desaparece simplesmente porque eles são casados com pessoas não-brancas. Este é um dos principais problemas que precisa ser discutido. Já ouvi muitas mulheres brancas queixam quando seus filhos/as escolhem uma identidade negra ou identificar-se com cultura negra, elas (as mulheres brancas) sentem como se elas não existem. Minha resposta? A estrutura do poder americano e brasileiro são sociedades dominadas por brancos. Quando uma pessoa branca decide casar-se com e/ou têm filhos com pessoas não-brancas, ele ou ela deve compreender que se o seu filho não parece ser branco, essa criança será considerada não-branca pela sociedade. Se essa pessoa branca não pode aceitar a hierarquia racial, talvez eles não devem casar e ter crianças com não-brancos. A intenção deveria ser a destruir classificação racial e, assim, a hierarquia racial. Se uma pessoa branca só quer lutar para sua especial criança não pode ser classificado como negro, seu verdadeiro interesse não é realmente a igualdade racial, mas sim uma alteração da hierarquia racial com as negras “regulares” permanecendo no fundo.

Interracial marriage, part 3/Casamento interracial, parte 3

January 13, 2009

For the past few days I have written about the contradictions found in Brazilian and American society when the topic is interracial marriage, interracial couples and interracial relationships. In both societies you will find interracial couples that exist despite the disapproval of some in that society. In both societies you will encounter stereotypical myths about black sexuality: black women and black men are both stereotyped as insatiable, promiscuous, hypersexual beings. Black women are associated with big butts and every black man is supposedly well-endowed below the waist.

The problem with these types of stereotypes is that they rob black people of the possibility and necessity of being normal. Ever since the 1933 release of “The Masters and the Slaves” by Brazilian anthropologist Gilberto Freyre, Brazil has promoted the idea that Brazil is a “racial democracy” based partially on the existence of interracial sexual relations. Also in 1933, American journalist and anthropologist James Weldon Johnson expressed the idea that sex was at the root of the race problem in the United States. In both societies, white women, judged to be the standard of womanhood, motherhood, respectability and beauty, were questioned, criticized, degraded and ostracized if they were involved in interracial relationships with black men. In both societies, white men gave themselves unlimited access to the bodies of black women while simultaneously reserving for them the bottom of the social hierarchy.
So how does this history affect the social implications of interracial relationships today? Everything. In Brazil, a country where the vast majority of citizens have some degree of mixed blood, the society still reflects a world in which beauty, power and wealth are associated and represented with and by white or near white people while poverty, ugliness and exclusion are associated and represented by black people of every skin color and hair texture. An example of the American view of interracial sexuality can be understood by simply looking at two film industries: Hollywood, where popular movies are filmed and San Fernando Valley, where pornographic movies are filmed. In Hollywood films, it is difficult, if not impossible, to see a relationship that consists of a black man and a white woman. In porn, films that feature sex between black men and white women are a popular genre. For proof, simply do a google search using the term “interracial” and see how many pornographic sites appear. In other words, sexual relations with blacks are still seen as dirty, taboo and exotic while only “normal” relationships are judged to be decent enough for public consumption.
Para últimos poucos dias, tenho escrito sobre as contradições encontradas nas sociedades brasileira e americana quando o assunto é casamento interracial, casais e relacionamentos interraciais. Em ambas as sociedades se encontrará casais interraciais que existem apesar da desaprovação de alguns na referida sociedade. Em ambas as sociedades se irá encontrar estereotipada mitos sobre sexualidade negra: as mulheres negras e homens negros são ambos estereotipados como seres insaciáveis, promíscuos, hypersexual. As mulheres negras são associados com bundas grandes e tudo homem negro é supostamente bem-dotado abaixo da cintura.

O problema com esses tipos de estereótipos é que eles roubam negros da possibilidade e necessidade de ser normal. Desde o lançamento em 1933 de “Casa-Grande e Senzala” por antropólogo brasileiro Gilberto Freyre, o Brasil tem promovido a ideia de que o Brasil é uma “democracia racial” parcialmente com base na existência de relações sexuais interraciais. Também em 1933, jornalista e antropólogo americano James Weldon Johnson exprimiu a ideia de que o sexo estava na raiz do problema racial nos Estados Unidos. Em ambas as sociedades, as mulheres brancas, julgado ser o padrão do sexo feminino, maternidade, respeitabilidade e beleza foram questionados, criticou, degradadas e marginalizadas se eles estavam envolvidos em relacionamentos interraciais com homens negros. Em ambas as sociedades, os homens brancos deram a si próprios acesso ilimitado aos corpos das mulheres negras enquanto simultaneamente reservando para elas o fundo da hierarquia social.
Então como é que esta história afetam as implicações sociais das relações interraciais hoje em dia? Tudo. No Brasil, um país onde a grande maioria dos cidadãos têm um certo grau de mistura de sangue, a sociedade ainda reflete um mundo em que a beleza, poder e riqueza são associados e representados com e pelo brancos ou quase brancos, enquanto a pobreza, feiúra e exclusão são associado e representado por gente negra de toda cor da pele e textura de cabelos. Um exemplo da visão americana da sexualidade interracial pode ser entendida por simplesmente olhando duas indústrias cinematográfica: Hollywood, onde filmes populares são filmados e San Fernando Valley, onde filmes pornográficos são filmados. Nos filmes de Hollywood, é difícil, quase impossível, de ver uma relacionamento que consiste de um homem negro e uma mulher branca. Em pornô, filmes que apresenta sexo entre homens negros e mulheres brancas são um gênero popular. Para a prova disso, basta fazer uma pesquisa no Google usando o termo “interracial” e ver quantos sites pornográficos surgir. Ou seja, as relações sexuais com os negros ainda são vistos como sujos, tabu e exóticos, enquanto apenas relacionamentos “normais” são julgados a ser suficientemente digno para consumo público.

Interracial marriage, part 2/Casamento interracial, parte 2

January 11, 2009

Yesterday, my introduction into the topic of interracial marriages and relationships included data and statistics. Today, I want to concentrate more on the social ideologies, significance and opinions on this subject. In Brazil, it is often assumed that interracial marriages don’t stimulate the same amount of controversy as in the United States. In general, because of the different histories of the two countries, I would agree, at least on the surface. But as I have written on this blog, things in America and Brazil are often more complicated than they appear on the surface level. Over the years, I have read many Brazilian online forums, comments sections in newspapers and blogs and from what I see, many Brazilians continue to see the USA as it was 40 years ago. They continue to believe that miscegenation and interracial marriage and relationships don’t exist in America, a direct opposite reality than in Brazil where miscegenation is considered the rule rather than the exception.

There is no denying that interracial relationships are still a taboo in American society. But it is also true that interracial marriages and relationships are much more common and interracial couples experience much less hostility than these type of couples attracted 40 years ago. It is common to see interracial couples on American television programs but not as common in films, particularly the couple in which the man is black and woman is white. The internet is full of websites in which people seaching for love do not have a preference for the race of their potential partner. In comparison to the 1960s, America is definitely not the same country. In Brazil, interracial couples are much more common than in the USA but the fact remains that there are segments of Brazilian society that reject these types of relationships. Black soccer stars, musicians and others have explained in various interviews their experiences of rejection and racism when the subject is interracial romance. Black anthroplogist Kabengele Manunga of the University of Sao Paulo once revealed that he notices the stares he and his wife receive when they are in Sao Paulo. Others say that they didn’t earn the acceptance of potential white partners until they became famous or rich.
Although it is well known that interracial marriage was outlawed in many American states until 1967 and the fact that African-American men could experience extreme hostility and even death if they were suspected of having a relationship or even appearing to have interest in white woman. Even though marriages between blacks and whites were discouraged, clandestine sexual relationships between blacks and whites have occurred since the beginning of American colonization. What may be surprising is that this type of hostility and disgust toward interracial relationships was and is still common in Brazil also. Although it is true that there are more interracial couples in Brazil it doesn’t mean that these types of unions are always supported by families and friends. Authors like Eneida de Almeida dos Reis, Miriam Steffen Vieira, Florestan Fernandes, Fernando Henrique Cardoso and others have documented the disapproval many interracial couples experience, particularly in the southern, whiter states of Brazil. Similar to America history, Brazilian society perpetuated sexual stereotypes about black men and women that justified sexual exploitation and a desire for sexual relationships with black men and women but not necessarily marriage. In America and Brazil, black women are portrayed as hot, promiscuous women that offer white men more memorable sexual experiences than the “pure”, “innocent” white woman whose role is simply to be mother and wife. In America, this image of the black woman is the Jezebel; in Brazil, she is the mulatto.
Ontem, a minha introdução á tema dos casamentos e relacionamentos interraciais incluídos os dados e estatísticas. Hoje, quero concentrar-se mais sobre as ideologias sociais, a significância e as opiniões sobre este assunto. No Brasil, é frequentemente assumido que casamentos interraciais não estimulam a mesma quantidade de controvérsia como nos Estados Unidos. Em geral, devido às diferentes histórias dos dois países, eu concordo, pelo menos na superfície. Mas como tenho escrito neste blogue, as coisas na América e no Brasil são muitas vezes mais complicado do que aparecem na superfície. Ao longo dos anos, tenho li muitos fóruns brasileiros online, seções de comentários em jornais e blogs e do que vejo, muitos brasileiros continuam a ver o EUA como era há 40 anos. Eles continuam a acreditar que a miscigenação e casamentos e relações interraciais não existem na América, uma realidade oposta directo do que no Brasil onde miscigenação é considerada a regra e não a excepção.
Não há negação que relacionamentos interraciais ainda são um tabu na sociedade americana. Mas também é verdade que casamentos e relacionamentos interraciais são muito mais comuns e casais interraciais vuvem muito menos hostilidade do que estes tipos de casais atraíram há 40 anos. É comum ver casais interraciais em programas americanas de televisão, mas não tão comum em filmes, em especial a casal no qual o homem é negro e a mulher é branca. A internet está cheia de sites em que as pessoas em busca de amor não têm uma preferência para a raça do seu potencial parceiro. Em comparação com a década de 1960, a América definitivamente não é o mesmo país. No Brasil, casais interraciais são muito mais comuns do que nos EUA mas a verdade permanece que há segmentos da sociedade brasileira que rejeitar estes tipos de relacionamentos. Jogadores negros de futebol, músicos e outros, em várias entrevistas terem explicado as suas experiências de rejeição e de racismo quando o assunto é romance interracial. Antropologo negro Kabengele Manunga da Universidade de São Paulo revelou que que ele percebe olhares fixos que ele e sua esposa branca recebem quando estão em São Paulo. Outros dizem que eles não ganham a aceitação de potenciais parceiros brancos até que eles tornam famoso ou rico.
Embora é bem conhecido que casamento interracial foi proibido em muitos estados americanos até 1967 e o fato que homens afro-americanos poderiam vivem extrema hostilidade e até mesmo a morte se fossem suspeitas de terem um relacionamento ou mesmo aparecendo a ter interesse em uma mulher branca. Embora os casamentos entre brancos e negros foram desencorajados, relações sexuais clandestinos entre brancos e negros têm ocorrido desde o início da colonização americana. O que pode ser surpreendente é que este tipo de hostilidade e repugnância em direção de relacionamentos interraciais foi e ainda é comum no Brasil também. Embora é verdade que existem mais casais interraciais no Brasil, isso não significa que estes tipos de uniões estão sempre apoiado pelas famílias e amigos. Autores como Eneida de Almeida dos Reis, Miriam Steffen Vieira, Florestan Fernandes, Fernando Henrique Cardoso e outros têm documentado a desaprovação muitos casais interraciais vivem, especialmente nos estados meridional do Brasil onde os brancos são a maioria. Semelhante à história americana, a sociedade brasileira perpetuado estereótipos sexuais sobre mulheres negras e homens negros que justifique a exploração sexual eo desejo de uma relação sexual com os homens negros e as mulheres negras, mas não necessariamente casamento. Nos Estados Unidos da América e no Brasil, as mulheres negras são retratadas como mulheres quente e promíscuo que oferecem homens brancos experiências sexuais mais memoráveis do que a mulher branca “pura” e “inocente” cujo papel é simplesmente a ser mãe e esposa. Na América, esta imagem da mulher negra é a Jezebel; no Brasil, ela é a mulata.

Interracial Marriage, part 1/Casamento Interracial, parte 1

January 9, 2009

Today I read a story about a football assistant coach who thinks that the reason he hasn’t been offered a head coach position is because he is married to a white woman. Charlie Strong, an African-American, had heard rumors that his being in an interracial marriage eliminated his chances of being hired when he interviewed for a position two years ago. Another black college football coach, Turner Gill, of the Buffalo Bulls, also believes he was denied a head coach position because his wife is white. The job was given to a man who had a less impressive resume. Both of these men sought coaching positions in the southern region of the United States where views on interracial relationships are still very conservative. Until this point, I have not approached the topic of interracial marriages and relationships although they remain a controversial topic in America, and although people believe the existence of interracial marriages means that Brazil is free of prejudice against these marriages, it is also a topic that guarantees a difference of opinion there also.
In the past 40 years there has been a steady increase of interracial marriage in America since the historic 1967 ruling in the case of Loving vs. Virginia declared such marriages legal. Although interracial marriage in America is still considered a taboo today, in the early years of the United States, this was not true. Several history books prove that unions between black women and white men, and even black men and white women were not rare in the first centuries of the colonization of the United States. In comparison, interracial marriage is much more common in Brazil although studies have shown that the widespread history of miscegenation in the country is due more to unions outside of marriage, many of which were exploitative relationships between white men and black women. Studies have also proven that there is more rejection of interracial marriage in southeastern Brazilian states where whites represent the vast majority. In 1960, interracial marriages represented only 13% of all marriages. By 1991, the rate had become 23% and today is estimated to represent 27% of all Brazilian marriages. But one thing to remember when the subject is race and racial identity in Brazil is that terminology, classification and identity is much more ambiguousthan in America. In other words, a white person in one opinion may be considered mixed race for others. A mixed race person in the opinionof one person may be black in the opinion of another person. With this in mind, an interracial couple for one person could be seen as two black people, two white people or any other combination for others.
For many Brazilians, America is a country where people of different races don’t interact or marry. In reality, they are right and wrong. AlthoughAmerica remains a very segregated country, between the years 1970 and 2005, interracial marriages increased almost 700%. Marriages betweenblacks and whites represent at least 25% of those marriages. And although only approximately 7% of American marriages are defined as interracial,those statistics are in some way misleading. For example, blacks represent only 13% of the American population while whites are approximately 70%. Thus, because whites still represent the majority of the American population and more than 97% of whites marry other whites, the rates of interracialmarriage in the US appear to be much smaller than in Brazil, a country where blacks and whites each represent approximately 49% of the population. If the marriage rates of only minorities were considered, the percentages increase. For instance, 10% of African American marriages featured a non-blackpartner. 30% of Asians and Latinos outside of their race, while more than 60% of Native Americans marry outside of their race.
Hoje eu li um artigo sobre um técnico-assistente de futebol americano quem pensa que o razão que ele não tenha sido oferecida uma posição de técnicoé que ele é casado com uma mulher branca. Charlie Forte, um afro-americano, tinha ouvido boatos de que seu casamento interracial eliminadas suas chances de ser contratado quando ele entrevistado para uma posição há dois anos. Um outro negro técnico de futebol colégio, Turner Gill do Buffalo Bulls, também acredita que ele foi negado um cargo de técnico porque a esposa dele é branca. A posição foi dada a um homem que tinha um currículo menos impressionante. Ambos dos homens procuraram um cargo de técnico na região sul dos Estados Unidos onde os pontos de vista sobre as relações interraciais são ainda muitos conservadores. Até este ponto, não tenho abordado o tema dos casamentos e relacionamentos interraciais embora permaneçam um tema controverso na América, e embora gente acredita que a existência de casamentos interraciais significa que o Brasil está livre do preconceito contra estes casamentos, é também um tema que garante uma diferença de opinião lá também.
Nos últimos 40 anos, havido sido um aumento de casamento interracial na América desde a decisão histórica de 1967 no caso de Loving versus Virgínia que declarou tais casamentos legais. Embora hoje em dia casamento interracial na América ainda é considerada um tabu, nos primeiros anos dos Estados Unidos, este não foi verdade. Vários livros de história provar que uniões entre mulheres negras e homens brancos, e mesmo homens negros e mulheres brancas não eram raros nos primeiros séculos da colonização dos Estados Unidos. Em comparação, casamento interracial é muito mais comum no Brasil, embora alguns estudos tenham mostrado que a história de miscigenação disseminada no país é devido mais ás relações de fora do casamento, muitos dos quais foram relações explorativas entre os homens brancos e as mulheres negras. Estudos têm também comprovado que há mais rejeição de casamento interracial no estados brasileiros da sudeste onde os brancos representam a grande maioria. Em 1960, casamentos interraciais representaram apenas 13% de todos os casamentos. Em 1991, a taxa tinha-se tornado de 23% e agora, pesquisa estima que casamentos interraciais representam 27% de todos os casamentos brasileiros. Mas uma coisa para se precisa de lembrar quando o assunto é raça e identidade racial no Brasil é que a terminologia, classificação e identidade é muito mais ambíguo no Brasil do que na América. Nas outras palavras, uma pessoa branca na opinião de uma pessoa pode ser considerada mestiça para outras pessoas. Um pardo pode ser considerado negro na opinião de uma outra pessoa. Com isso em mente, um casal interracial para uma pessoa poderia ser visto como duas pessoas negras, duas pessoas brancas ou qualquer outra combinação para os outros.
Para muitos brasileiros, América é um país onde pessoas de diferentes raças não interagem ou casam. Na realidade, eles estão certo e errado. Apesar do fato que América continua a ser um país muito segregado, entre os anos 1970 e 2005, casamentos interraciais aumentou quase 700%. Casamentos entre brancos e negros representam pelo menos 25% destes casamentos. E embora apenas cerca de 7% do casamentos americanos são definidos como interraciais, essas estatísticas são de alguma forma enganosa. Por exemplo, negros representam apenas 13% da população americana, enquanto brancos são aproximadamente 70%. Assim, porque brancos ainda representam a maioria da população americana e mais de 97% dos brancos casar com outros brancos, as taxas dos casamentointerracial nos EUA parece ser muito menor que no Brasil, um país onde brancos e negros ambos representam cerca de 49% da população. Se as taxas de casamento só das minorias foram considerados, as percentagens aumentam. Por exemplo, 10% dos casamentos afro-americanos figuram um parceiro não-negro. 30% dos asiáticos e latinos casam fora da suas raças, enquanto mais de 60% dos índios casam fora da sua raça.